As origens do jazz remontam ao período de 1890 a 1910 na cidade americana de Nova Orleans. A alegre cidade do Estado da Louisiana, capital mundial do jazz, é conhecida por sua incansável vida noturna, sua vibrante cena musical e culinária que reflete uma histórica mistura de culturas. Com origem na música negra popular norte-americana, o jazz ganhou o mundo e se consolidou por meio da criatividade de artistas que dão camadas e mais camadas sonoras a esse gênero. Segue a leitura:
Milhas de distância separam Nova Orleans de Santa Maria, mas a "Cidade Coração do Rio Grande" também tem músicos que investem no gênero. Fabiano Ribeiro idealizou o Imembuí Jazz, banda que nasceu no período pandêmico.
O santa-mariense é bacharel em composição pela UFSM, onde também cursou violão erudito. É professor, arranjador, multi-instrumentista e diretor musical. É com base nesse lastro que ele e seus parceiros, os músicos Danilo Fernandes, Diego Zanini e Gabriel Opitz, se permitem fazer um jazz contemporâneo com sotaque brazuca e com elementos da música erudita. Mais do que isso, fazer uma música brasileira instrumental e autoral que fale da lenda da cidade. A intenção do quarteto está expressa no nome da banda e do show que será apresentado no Theatro Treze de Maio, com a participação de solistas convidados.
A LENDA DA ÍNDIA IMEMBUÍ
De origem incerta, a Lenda de Imembuí conta a história de uma índia nascida às margens do Arroio Taimbé, localizado em uma região denominada Terra da Alegria. Ali viviam pacificamente duas tribos indígenas, os Tapes e os Minuanos. Ameaçados por uma tropa de bandeirantes portugueses que atuavam na demarcação de fronteiras, as tribos realizaram uma emboscada, dizimando os estrangeiros e mantendo apenas dois prisioneiros. Um deles, chamado Rodrigo, chamou a atenção da jovem que, apaixonada, o livrou da morte e com ele se casou. Com o bandeirante, que foi batizado com o nome indígena de Morotin, Imembuí teve um filho, de nome José. Em texto publicado na revista Letra de Hoje, em 2001, o professor Orlando Fonseca observou que o primeiro registro da lenda é uma obra ficcional de autoria do escritor santa-mariense Cezimbra Jaques, publicada no livro Assuntos do Rio Grande, em 1912.
Dia 23 de outubro, às 20 horas
Apresentação em formato híbrido, no Theatro Treze de Maio (120 lugares) e online pelo YouTube. A plataforma é a entrada virtual ao espetáculo. O evento será gratuito.
Ficha Técnica
Baixo: Gabriel Opitz
Bateria: Danilo Fernandes
Guitarra: Fabiano Ribeiro
Teclado: Diego Zanini
Apresentação: Gisele Guimarães
Músicos Convidados: Richard Cabral, Adailson Portes, Hélio Valentim, Hermes Leopoldo, Daiane Diniz, Sandro Cartier e Leandro Machado
Produção Executiva: Daiane Diniz e Fabiano Ribeiro
Concepção e Iluminação: Juliet Castaldello
Sonorização: Rodrigo Cunha
Realização: Associação dos Amigos do Theatro Treze de Maio
Financiamento: Lei de Incentivo à Cultura de Santa Maria
Classificação Indicativa: Livre
Ana Lucia SSilva
Assessoria de Divulgação
Treze: O Palco da Cultura